Entender o quanto você ganha, quais são os seus gastos e de que forma o seu dinheiro é utilizado é fundamental para manter as contas em dia. Afinal, se as dívidas forem maiores que a renda mensal, é comum surgirem diversos problemas financeiros.
Nesse contexto, é essencial entender o que é gestão financeira. Ao contrário do que muitos pensam, esse conceito não é exclusivo do mundo empresarial. Assim, existem diversas estratégias que são úteis para as finanças pessoais, ajudando a manter uma boa relação com o dinheiro.
Quer conhecer formas de gerenciar suas finanças e manter o orçamento positivo? Basta ler este post até o final!
O que é gestão financeira e para que serve?
Antes de entender a importância da gestão de finanças para a vida pessoal, é preciso compreender bem esse conceito. Segundo o dicionário Houaiss, a palavra gestão vem do latim e significa “ação de administrar”.
No caso da gestão financeira, o intuito é administrar os recursos que entram e que saem do orçamento. No contexto empresarial, trata-se de entender quanto dinheiro entrou em caixa e quanto saiu ao pagar as despesas.
Imagine que um negócio percebeu que os custos com materiais de escritório subiram nos últimos meses. A partir disso, é possível adotar estratégias a fim de diminuí-los, como procurar novos fornecedores ou alternativas para reduzir o uso desses itens.
Qual a relação com as finanças pessoais?
Como você viu, a gestão financeira tem o objetivo de controlar gastos e ganhos para manter uma relação equilibrada com o dinheiro. No entanto, essa prática não se limita ao cenário mercadológico.
Todas as pessoas podem (e devem) fazer uma boa gestão financeira. Afinal, assim fica mais fácil manter uma boa saúde financeira — o que também reflete no bem-estar emocional.
Para isso, o primeiro passo é identificar com precisão qual é o valor da sua renda mensal e o total das suas despesas. A principal meta da gestão pessoal das finanças é que os ganhos sejam maiores que os gastos.
Dessa forma, será possível realizar seus maiores sonhos e objetivos. Se você deseja comprar um imóvel, viajar ou viver de renda passiva, a organização das finanças é o primeiro passo. Afinal, você precisará ter uma quantia excedente todos os meses para direcionar às suas metas.
Quais os riscos de não fazer um bom gerenciamento do seu dinheiro?
Ao administrar bem o dinheiro, fica mais fácil atingir os objetivos pessoais. Porém, quando isso não acontece, é bastante provável que surjam problemas relacionados às finanças.
A seguir, veja quais são os riscos mais comuns!
Não ter controle sobre as finanças
Como foi possível aprender, é fundamental anotar todas as movimentações, sejam de entrada ou de saída. Quando esse processo não acontece, é mais difícil saber com exatidão quanto você ganha e quanto gasta por mês. Consequentemente, você terá dificuldades em identificar se sobrará ou faltará dinheiro.
Ao registrar e classificar as despesas, existe a oportunidade de reconhecer para onde vai a maior parte dos gastos. A partir disso, é possível adotar ações específicas visando reduzir os custos e organizar o orçamento.
Acumular dívidas
Após reconhecer todas as despesas e as dívidas, você saberá de quanto precisará todo mês para cobrir os seus gastos. Com as contas pagas, há uma tranquilidade maior na hora de tomar decisões sobre o que fazer com o valor restante a cada mês.
Entretanto, quando não há uma boa gestão de finanças, as dívidas tendem a acumular. Esse é um cenário extremamente prejudicial. Afinal, ao não honrar os compromissos, eles são aumentados por meio dos juros, gerando o “efeito bola de neve”.
Além de as dívidas ficarem maiores, outros problemas estão relacionados ao não pagamento delas — como a restrição ao crédito. Existem órgãos que mantêm o histórico de pagamentos do consumidor e permitem a negativação pelos credores, o que interfere na possibilidade de obter crédito no mercado.
Quais as melhores práticas para uma boa gestão das finanças pessoais?
Até aqui você já compreendeu quais são os riscos de não fazer uma boa gestão pessoal. Agora, é o momento de conhecer como realizá-la na prática. Existem dicas simples que farão toda a diferença ao buscar equilíbrio na relação com o dinheiro.
Conheça as principais!
Entender os padrões de consumo
Quando não há uma boa gestão de finanças, é comum não haver clareza sobre o destino dos seus recursos. Assim, é comum ficar sem dinheiro no final do mês, muitas vezes com contas a pagar. Isso tudo é reflexo da falta de controle financeiro.
Ao registrar as movimentações da sua conta, será possível identificar diversas características importantes do consumo — como os principais gastos no mês e a adequação do orçamento ao estilo de vida.
Caso perceba que as despesas ultrapassam a renda, será necessário replanejá-las. Ao compreender as destinações do dinheiro, ficará mais fácil saber o que é preciso cortar do orçamento.
Veja algumas práticas que podem ajudar:
- cozinhar em vez de pedir comida;
- cancelar ou trocar assinaturas que não utiliza (pode ser um plano de celular mais barato, o cancelamento de um streaming em desuso etc.);
- reduzir o uso do carro, quando possível, com o intuito de economizar gasolina, entre outras.
Renegociar ou quitar todas as pendências
Se as dívidas consomem a maior parte do seu orçamento, se torna urgente buscar formas de quitá-las ou diminuí-las. Seguindo as dicas anteriores, busque formas de reduzir o consumo e de poupar uma quantia por mês.
Outra dica essencial é sempre se proteger dos juros. Caso já tenha uma dívida com taxas altas, uma opção é buscar renegociações ou trocá-la por outras com juros menores. Nessa situação, é comum recorrer a empréstimos com taxas mais baixas que a da dívida atual.
Poupar dinheiro e investir
Uma das práticas mais importantes da gestão de finanças pessoais é poupar dinheiro. Por exemplo, é possível guardar uma quantia por mês para fazer uma reserva de emergência e se proteger de imprevistos.
Após formar a reserva, você pode utilizar o valor poupado para realizar investimentos, visando atingir diferentes objetivos. Para tanto, você precisará abrir uma conta em um banco de investimentos. Assim, é possível acessar as diferentes alternativas de investimentos do mercado financeiro.
Para ajudar a direcionar as escolhas, não se esqueça de identificar o seu perfil de investidor, que demonstra o seu nível de tolerância aos riscos, e os objetivos financeiros, que podem ser de curso, médio ou longo prazo.
Neste post, você aprendeu o que é gestão financeira e a relação dela com as finanças pessoais. Além disso, observou os riscos de não adotar essa estratégia e formas de colocá-la em prática. Agora, vale a pena manter essa prática — afinal, ao equilibrar gastos e ganhos, você terá mais tranquilidade em relação ao seu orçamento.
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