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Existem diversas situações que podem levar alguém ao endividamento, principalmente em momentos de crises inesperadas. Embora seja inevitável contrair dívidas em determinados cenários, é possível se organizar para quitá-las. Nesse sentido, a negociação de dívidas pode ser uma alternativa.

Contudo, é indispensável desenvolver práticas para que, além de pagar o que se deve, você evite contrair novas dívidas. Pode parecer uma tarefa desafiadora, mas a adoção de pequenos hábitos permite sair do vermelho e alcançar tranquilidade financeira.

Quer entender melhor o que fazer para sair das dívidas e ter uma vida mais tranquila? Então continue a leitura deste conteúdo e confira 6 dicas essenciais!

O que é a negociação de dívidas?

Antes de conhecer as dicas para sair do vermelho, é importante compreender como funciona a negociação de dívidas. Essa é uma alternativa que pode ser interessante para conseguir economizar com as contas pendentes.

Na prática, negociar uma dívida consiste em conversar com os credores para modificar as condições de pagamento de um débito. Em alguns casos, é possível até mesmo transferi-lo para outra instituição que ofereça mais vantagens para o pagamento.

Ademais, existem diversas formas e condições de negociar uma dívida em aberto — combinando novas taxas de juros ou números de parcelas, por exemplo. Também há possibilidade de solicitar crédito em uma instituição diferente e quitar as pendências existentes.

Por isso, o importante é avaliar as circunstâncias e verificar qual será mais vantajosa para seu caso, de acordo com seu orçamento e planejamento financeiro.

Quando fazer esse tipo de negociação?

Agora que você compreende melhor o que é a negociação de dívidas, cabe a pergunta: quando recorrer a esse recurso? Na verdade, não há uma resposta exata porque essa é uma questão pessoal. Contudo, alguns pontos podem ser considerados para avaliar se vale a pena ou não negociar seus débitos.

Para não cair em armadilhas nessa negociação, é necessário considerar diversos fatores. Por exemplo:

  • valor atual da dívida;
  • sua renda mensal;
  • suas despesas mensais;
  • se você ou um familiar está vivendo uma realidade complicada, como desemprego ou doença.

Fazer um levantamento dessas situações é necessário para que você tenha clareza sobre suas condições financeiras e as perspectivas de quitar sua dívida. Caso identifique a dificuldade em conseguir honrar os débitos, é preciso buscar uma negociação mais flexível.

6 Dicas práticas para sair do vermelho

Depois de compreender o que é a negociação de dívida e como avaliar o momento adequado para recorrer ao processo, é hora de conhecer as principais dicas para sair do vermelho. Além de fazer a negociação, você pode seguir algumas dicas para quitar as dívidas.

Acompanhe 6 passos que podem ajudar nesse processo!

1. Saiba quanto você deve

Primeiramente, para quitar suas dívidas e sair do vermelho, é necessário identificar o quanto você deve. Somente a partir dessa etapa você terá condições de elaborar estratégias e começar a agir para resolver sua situação.

Para isso, anote todas as suas dívidas, indicando os juros a serem pagos e os prazos que precisam ser cumpridos. Você pode fazer isso de forma manual, em um caderno, ou a partir de aplicativos. O importante é mapear todos os valores pendentes de forma clara.

2. Priorize as contas mais caras

O segundo passo para conseguir sair do vermelho é priorizar as dívidas que possuem um maior peso sobre suas despesas. Afinal, um dos grandes problemas do endividamento são os juros e multas aplicadas.

Essa cobrança aumenta de acordo com o montante devido, dificultando a regularização dos débitos. Portanto, para sair do cenário de acúmulo de dívida, é necessário avaliar os impactos do atraso em cada conta e quitar aquelas com os maiores encargos primeiro.

3. Faça um diagnóstico financeiro

Uma vez que você identificou as dívidas que possuem maiores encargos, é necessário fazer um diagnóstico financeiro. De forma geral, a ideia é levantar todas as suas contas e rendimentos para ter clareza com relação ao seu orçamento e despesas.

Por meio de um diagnóstico bem organizado e claro, será possível visualizar toda sua situação econômica. A partir disso, você conseguirá entender quais são suas condições para dar início a um planejamento visando quitar suas dívidas.

4. Busque maneiras de economizar

Estabelecidas suas prioridades e identificada sua realidade financeira, é hora de procurar maneiras de economizar. Essa etapa fica muito mais fácil se você executou adequadamente o passo anterior. Afinal, quanto melhor você entender suas despesas e rendimentos, mais fácil será economizar.

Nesse sentido, analise os gastos que podem ser suprimidos. A medida pode ser incômoda em um primeiro momento, mas cortar alguns planos e serviços contratados, assim como mudar hábitos de consumo, faz toda a diferença na hora de organizar suas contas.

Além disso, uma alternativa que pode ser interessante é procurar formas de conseguir uma renda extra, aumentando seus ganhos. Para tanto, considere suas habilidades para definir quais áreas podem ser exploradas com esse intuito. Pesquisar na internet pode ajudar nessa tarefa.

5. Monte um planejamento financeiro

Outro aspecto fundamental para ter sucesso na negociação e quitação de dívidas é montar um planejamento financeiro. A partir do momento em que você sabe seus rendimentos e despesas, é possível estabelecer objetivos para diferentes prazos.

Com o tempo, além de quitar suas dívidas, você poderá começar a investir. Entretanto, para fazer um bom planejamento, é importante estudar sobre educação financeira. Assim, você pode construir melhores hábitos, como a criação de uma reserva de emergência para evitar novos endividamentos.

6. Não utilize o cartão de crédito como complemento de renda

Quem deseja se livrar das dívidas, principalmente aquelas feitas no cartão de crédito, precisa ter cuidado com o hábito de transformar o cartão em um complemento de renda. Muitas pessoas somam o limite do cartão à renda mensal na hora de planejar compras maiores.

Mas é preciso ter em mente que o cartão é uma dívida, e não uma renda. Além disso, os juros cobrados no rotativo do cartão de crédito são muito altos — o que aumenta o seu risco de ficar no vermelho. Logo, é fundamental utilizar o cartão de forma inteligente ou mesmo abolir essa prática.

Como você viu, é possível sair do vermelho e organizar sua vida financeira. Nesse sentido, vale a pena seguir estas 6 dicas para fazer a negociação de suas dívidas e quitá-las. Com disciplina e organização, você poderá regularizar seus débitos e ter uma vida mais tranquila.

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