Você com certeza já ouviu falar sobre TOC, o Transtorno Obsessivo Compulsivo, não é mesmo? É bem possível, no entanto, que você não saiba muito sobre este transtorno que atinge cerca de 8 milhões de brasileiros – e que pode levar a complicações mais sérias.
Se você acredita que TOC está relacionado apenas a manias, ou esquisitices, é hora de conhecer um pouco mais sobre o Transtorno Obsessivo Compulsivo e descobrir como detectar o TOC no seu dia a dia. Continue a leitura do artigo de hoje e saiba mais sobre o transtorno.
O Transtorno Obsessivo Compulsivo
Em primeiro lugar, é preciso dizer que o TOC é coisa séria. A doença é um transtorno mental caracterizado pela presença de compulsões, manias e obsessões, que acabam causando não apenas desconforto ou ansiedade no indivíduo, mas também dificuldades sérias no dia a dia – resultantes dos medos e preocupações causados pelo TOC.
Atualmente, o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V) não classifica mais o TOC como um transtorno de ansiedade. O TOC é parte do capítulo Transtorno Obsessivo-Compulsivo e Transtornos Associados.
A maior característica do TOC é a presença de pensamentos obsessivos ou compulsões. Entenda um pouco mais sobre elas:
Obsessões
As obsessões características do TOC são pensamentos insistentes e indesejados, dos quais a pessoa não consegue se livrar e que causam ansiedade e estresse. Em boa parte dos casos, o TOC acaba causando transtornos diversos e afetam o dia a dia do indivíduo que possui a doença.
É comum, por exemplo, encontrar pessoas com TOC que precisam realizar verdadeiros rituais em determinadas situações. Tudo por conta do transtorno e seus sintomas.
Compulsões
As compulsões aparecem no TOC, em geral, como fórmula de tentar suprimir as imagens mentais e pensamentos insistentes que causam ansiedade. As ações compulsivas podem ser várias.
Estas compulsões podem ter relação com limpeza – limpar compulsivamente a casa ou um corpo, por exemplo, podem ter relação com verificação – como checar diversas vezes se a porta foi trancada, e em inúmeras outras situações. Ordenação ou arrumação – como a compulsão de arrumar e ordenar objetos, compulsão por contagem – contando e checando números de forma insistente, são algumas das outras situações nas quais as compulsões aparecem.
Existem, ainda, situações nas quais a obsessão e a compulsão causam sérios desconfortos, que vão desde a não pronunciar uma palavra, por exemplo, passando pela necessidade exagerada de simetria no dia a dia, até não conseguir frequentar determinado local por conta do transtorno.
Quando a mania se torna uma doença
Muitas pessoas parecem perfeccionistas, têm algumas manias ou fazem coisas repetidamente. Em boa parte dos casos, não há nada mais que uma escolha de comportamento. Então, como saber quando se trata de perfeccionismo e manias ou quando é TOC?
Ao observar uma pessoa de seu círculo próximo, tome nota de que forma a pessoa se porta. Se os rituais começarem a tomar muito tempo, se interferirem na qualidade de vida, se atrapalharem a capacidade de estudar ou trabalhar, se gerarem ansiedade, então é um indício de ser mais do que uma mania.
Se for você a pessoa que tem manias, pergunte a si mesmo se suas ações são geradas simplesmente por preferência ou se ocorrem por conta de uma compulsão ou obsessão – iniciadas, geralmente, por pensamentos negativos.
Procurando ajuda
Como é possível perceber, o TOC pode levar o indivíduo a enfrentar cenários agravados de ansiedade e complicação no dia a dia, que podem atrapalhar sua vida na prática. O melhor a fazer, quando houver desconfiança de um possível diagnóstico, é procurar um profissional que possa lhe orientar e identificar, de maneira correta, o TOC.
É bom lembrar, no entanto, que o TOC é uma condição muito comum. Por isso, caso você ou algum conhecido seja diagnosticado com Transtorno Obsessivo Compulsivo, saiba que você não está sozinho!
Procure ajuda sempre que necessário e cuide-se. Com o auxílio de um profissional você consegue enfrentar este transtorno e amenizar os efeitos do mesmo no seu dia a dia.
Tratamentos para o TOC
Uma vez descoberto o diagnóstico, existem duas linhas que costumam ser seguidas. A primeira delas é a ação medicamentosa, prescrita pelo psiquiatra. Em muitas situações, no entanto, é indicada a psicoterapia como tratamento.
Independente do tratamento a ser escolhido pelo seu médico, o objetivo é sempre ajudar a pessoa a lidar com o TOC – ou até mesmo eliminar os sintomas do transtorno no dia a dia. O importante é não ter medo ou negligenciar esta situação.
Em caso de dúvidas, procure um médico. Ele saberá o que fazer para lhe ajudar!
E você, tem TOC ou conhece alguém que sofre deste transtorno? Deixe seus comentários e compartilhe conosco suas experiências sobre o tema!
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