Você está por dentro dos termos sobre investimentos mais comuns e freqüentemente utilizados no dia a dia do mercado financeiro? Seja iniciante ou mais experiente no assunto, é sempre bom se certificar de conhecer e entender corretamente não apenas os investimentos, mas também o vocabulário inerente a este ambiente.
Por isso, no artigo de hoje da Série Investimentos do Blog de Valor, trouxemos 10 termos sobre investimentos que todo investidor ou futuro investidor precisa conhecer para realizar suas aplicações com maior preparo e assertividade. Continue a leitura e fique por dentro do assunto!
1. Benchmark
O termo em inglês se refere a o processo de comparação de performances – que visa a equiparação –para as melhores práticas do mercado. É comum encontramos um benchmark, por exemplo, em fundos de índice, que utilizam um determinado índice de referência para definir uma meta de performance.
2. Cotação
O termo corresponde a um valor, um preço estipulado pelo qual são negociadas mercadorias ou produtos e serviços. No mercado financeiro, você pode ouvir sobre cotação de títulos – públicos ou privados, ações, fundos, moedas, entre outras.
Na hora de investir em determinado ativo ou produto, é fundamental conhecer sua cotação no mercado.
3. Liquidez
Liquidez é o termo que define quando um ativo financeiro pode ser convertido em dinheiro sem perda de valor. Quando a conversão é rápida, dizemos que o ativo é mais líquido – ou possui maior liquidez.
A caderneta de poupança, por exemplo, é um produto com alta liquidez. Já um imóvel, por outro lado, pode ser utilizado como exemplo de ativo de baixa liquidez.
4. Renda fixa
A renda fixa é uma modalidade de investimento mais segura em relação à renda variável e, por isso, os produtos de renda fixa costumam ser procurados com maior freqüência por investidores que possuem um perfil mais conversador. Como o nome já diz, a rentabilidade destes investimentos é fixa – seja ela pré ou pós-fixada.
Entre os principais títulos de renda fixa estão os Certificados de Depósito Bancário (CDBs), Letra de Crédito Imobiliário (LCI), Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), Letra Financeira, títulos do Tesouro Direto, caderneta de poupança, entre outros.
5. Renda variável
A renda variável corresponde às modalidades de renda que oferecem oportunidades de maior rentabilidade que, consequentemente, está diretamente ligada a maiores riscos. Desta forma, as chances de ganhos e perdas na renda variável – como ações e fundos de renda variável, por exemplo – caminham lado a lado.
Ativos de renda variável podem ser interessantes investidores de perfil mais agressivo e para quem possui um perfil moderado e que busca compor uma carteira diversificada e um pouco mais arriscada, com uma boa parcela em produtos de renda fixa e uma parte, menor, de ativos de renda variável.
6. Rentabilidade
A rentabilidade nada mais é do que o retorno sobre o investimento realizado. Ela pode ser definida de várias maneiras – como as taxas pré ou pós-fixadas da renda fixa – e pode ser vinculada a diversos índices, como a Selic, o IPCA, entre outros.
Na renda variável – como no mercado de ações, a rentabilidade do investimento sofre variações com freqüência.
7. Alíquota
A alíquota é um percentual ou valor fixo utilizado para calcular o valor de um imposto. Para os investimentos, é preciso tomar nota da alíquota do Imposto de Renda, que incide tanto sobre os investimentos de renda fixa quanto sobre os investimentos de renda variável.
8. Custódia
A custódia no mercado financeiro é a guarda e exercício de direitos sobre títulos e valores depositados em nome dos investidores. As Centrais de Custódia são empresas associadas à Bolsa de Valores e autorizadas pelo Banco Central para manterem esta guarda.
9. Carteira de ativos/investimentos
A carteira de ativos ou investimentos é o seu conjunto de aplicações – seja de renda fixa ou variável. Para construir uma carteira de ativos sólida e diversificada é imprescindível conhecer seu perfil de investidor.
Somente conhecendo seu perfil de investidor e tendo um planejamento financeiro bem definido é que se torna possível tomar as melhores decisões relacionadas aos seus investimentos e, desta forma, montar um portfólio consistente e alinhado aos seus objetivos pessoais.
10. Ativo e passivo
Os ativos são os bens e direitos de uma instituição ou de uma pessoa física – tudo a que se atribui valor material. Os ativos podem ser permanentes – como títulos ou ações, fixos – como imóveis – ou diferidos – como aplicações (gastos) em pesquisas, por exemplo.
Os passivos são as obrigações e dívidas de uma instituição ou pessoa. Podem ser passivos circulante – como contas e impostos, passivos a longo prazo – como hipoteca – ou resultados de exercícios futuros – como dinheiro para ser recebido adiantado.
Agora que você já conhece 10 termos sobre investimentos que todo investidor precisa conhecer, que tal saber um pouco mais sobre o assunto? Clique aqui e entenda a diferença entre investimentos pré e pós-fixados!
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