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A varejista de brinquedos e artigos infantis Ri Happy solicitou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), ma semana passada, o registro para uma oferta pública inicial de ações (IPO). Além de papéis novos, ações de sócios também deverão ser negociadas no mercado.

De acordo com o prospecto publicado na última terça-feira (23) pela CVM, a operação de oferta primária será coordenada pelo BTG Pactual juntamente com o Credit Suisse, Goldman Sachs, Itaú BBA, Bradesco BBI e o BB Banco de Investimentos.

Já as ações secundárias – ofertadas pelos sócios da Ri Happy, como os fundos de investimento administrados pela norte-americana Carlyle, que controla a varejista de brinquedos – serão vendidas pelos fundos CTS I e II Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia, Fundo Brasil de Internacionalização de Empresas Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia, RHPBK I e II Coinvestimento Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia.

Estrutura Ri Happy

Fundada em 1988, a Ri Happy possuía mais de 250 lojas no Brasil em 2017 – ano no qual a empresa teve lucro líquido de R$ 16,4 milhões. O resultado positivo chegou um ano depois de a companhia varejista amargar um prejuízo de R$ 6,5 milhões.

Já a dívida líquida da Ri Happy fechou o ano passado em R$ 195,2 milhões – uma queda de 12,6% em relação à divida registrada em 2016. A relação da dívida liquida da empresa sobre o Ebitda – Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização – caiu de 2 para 1,39 vezes, de acordo com o prospecto de solicitação de registro de IPO.

A oferta pública inicial de ações da empresa será utilizada pela controladora da Ri Happy, a americana Carlyle, para venda parcial de sua participação na varejista de brinquedos, adquirida por ela em 2012.

Projeto antigo

A possibilidade de abertura de IPO da Ri Happy já vem sendo discutida pelo mercado há algum tempo. Em novembro do ano passado, o Valor Econômico já havia informado que a varejista tinha planos de abrir seu capital na bolsa por conta da recuperação do mercado brasileiro – retomando a ideia que havia sido levantada pela empresa de brinquedos em 2013.

Os recursos captados na oferta primária de ações deverão ser utilizados pela companhia para expansão, com abertura de novas lojas, reforço do balanço e estrutura de capital, de acordo com o prospecto da oferta publicado pela CVM.

No ano passado, nove empresas abriram o capital na B3 (antiga BM&F Bovespa) – o maior número desde 2013. Entre os principais IPOs realizados na bolsa de valores brasileira no ano passado estão as ofertas iniciais do Carrefour Brasil, Azul, IRB Brasil e BR Distribuidora.

 

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