Você consegue administrar o seu salário de modo que ele seja capaz de custear seus gastos do mês, realizar seus sonhos de médio prazo e, ainda, compor uma reserva financeira para o futuro? Pode parecer muita coisa para o seu dinheiro fazer, mas a ideia da boa gestão financeira é exatamente conseguir organizar tudo isso com a sua renda.
Muitas pessoas têm dificuldade nesse cenário por acreditarem que praticar dicas de economia vai limitar a sua felicidade. O lema “só se vive uma vez” torna atrativo focar no presente e não planejar o futuro.
Mas será que seguir essa ideia é ter qualidade de vida de verdade? Quer entender mais sobre esse assunto? Confira nosso artigo!
Dinheiro não é igual à qualidade de vida
É muito comum que dinheiro e qualidade de vida sejam confundidos e vistos como sinônimos. Entretanto, eles nem sempre caminham juntos.
É claro que as finanças interferem na qualidade de vida, mas isso não quer dizer que ganhar mais dinheiro corresponda, necessariamente, a conquistar esse outro objetivo.
Um exemplo prático vai ajudar na compreensão. Você acha viável alguém com uma renda de R$ 5.000,00 ter mais qualidade de vida do que uma pessoa que ganha R$ 50.000,00 por mês? Pode parecer difícil de acreditar, mas essa realidade é possível.
É o que acontece em um cenário no qual o segundo indivíduo gasta todo o seu dinheiro enquanto o outro, mesmo com uma renda menor, consegue poupar uma parte do salário todos os meses.
Isso significa que a pessoa cujo rendimento é menor está mais preparada para lidar com situações emergenciais e tem melhores condições de planejar sua vida e realizar seus projetos para o futuro. Gastar R$ 50.000,00 por mês traz a ilusão de que se vive muito bem, mas a dependência do salário traz um grande risco para a qualidade de vida — já que qualquer problema inviabiliza a manutenção do padrão de gastos.
Dessa forma, podemos dizer que a qualidade de vida não está relacionada necessariamente ao montante de dinheiro que você tem, mas à administração que se faz dele. Independentemente de quanto ganha, é possível viver bem ao fazer uma gestão eficiente dos gastos e de seus objetivos.
Ser feliz é conhecer suas prioridades
O primeiro passo para ser feliz de verdade é saber o que lhe faz feliz. Parece algo óbvio, mas nem sempre isso está claro na vida das pessoas.
Por exemplo, você já teve a sensação que gastou todo seu salário e não fez nada que realmente queria com ele? Passar por algo assim é um sinal de que você não está usando as finanças de acordo com as suas prioridades.
Qualidade de vida é um conceito relativo. Ou seja, é essencial que você defina o que significa isso do seu ponto de vista. Praticar o autoconhecimento e entender o que é importante de verdade para si mesmo — e não para os outros — é algo libertador e que pode melhorar muito a sua vida financeira.
Isso porque esse exercício permite que você tenha maior certeza na hora de reduzir alguns gastos e priorizar outros. Uma pessoa pode ver muita importância em adquirir itens de marca, enquanto outra prefere evitar gastos com roupas para ter mais dinheiro disponível para viajar.
Identificar qual é o seu estilo ajuda a saber no que vale a pena economizar para aumentar sua qualidade de vida.
Economizar gera qualidade de vida
A resistência de muitas pessoas a economizar está na ideia errada de que fazer isso é abrir mão de coisas que as fazem felizes. Assim, a economia passa a ser vista como uma prática que diminui a qualidade de vida.
Entretanto, se considerarmos o alto nível de endividamento e inadimplência entre os brasileiros, vemos que há algo errado nessa lógica. Afinal, como é possível estar feliz e tranquilo enquanto enfrenta problemas financeiros?
Diante disso, é urgente mudarmos esse tipo de pensamento e entendermos que, na verdade, economizar gera qualidade de vida (e não o contrário). Se compreendemos que a economia é uma forma de garantir uma reserva financeira para emergências e se organizar financeiramente para a realização de projetos, fica claro que ela está a favor da sua felicidade.
Afinal, perder oportunidades de economia e assumir padrões de gastos incompatíveis com a sua renda causa estresse e diminuição da qualidade de vida. Se uma pessoa anda no carro do ano, realiza diversos desejos de consumo e tem muitos programas de lazer, mas precisa entrar em dificuldade financeira para isso, ela está agindo contra sua própria tranquilidade.
Equilíbrio é fundamental
Agora que você já viu que a economia pode gerar qualidade de vida, talvez esteja se perguntando como cortar gastos sem deixar de viver o presente com alegria. De fato, nem sempre é fácil combinar as duas coisas. Muitas pessoas vão de um extremo ao outro e passam a deixar a prazer de lado para economizar ao máximo.
O segredo do sucesso é o equilíbrio. Buscando tomar suas decisões de maneira ponderada, você consegue manter um padrão de vida que atenda as suas prioridades atuais e, ainda sim, economizar. Dessa forma, vai ser capaz de conquistar qualidade de vida hoje e também garanti-la no futuro.
Para fazer isso, defina as suas prioridades e, a partir delas, procure organizar suas finanças. Outra dica importante é se dar conta de que é possível realizar diversos sonhos gastando menos.
Por exemplo, quem gosta de viajar pode fazer isso com muita economia apenas seguindo algumas orientações e conhecendo as melhores relações custo-benefício.
Equilibrar a sua renda e os seus gastos é uma maneira de ter mais saúde e qualidade de vida. Será que faz sentido trabalhar o dia todo e assumir atividades extras nos finais de semana para conseguir pagar uma viagem para Disney com a família?
Ou vocês aproveitariam melhor o tempo juntos se usassem as horas livres em programas que cabem melhor no seu bolso — enquanto planejam a viagem internacional no longo prazo?
Qual desses dois cenários parece mais condizente com o conceito de qualidade de vida? Lembre-se que identificar suas prioridades, assim como suas possibilidades e limitações financeiras, é essencial para fazer boas escolhas e ser mais feliz. Use a economia a seu favor e fique tranquilo!
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