A Copa do Mundo já começou e como sempre, no Brasil, este é o assunto do momento. A seleção brasileira é a que mais ganhou o campeonato de futebol mais importante do mundo, dando muitas alegrias à torcida. Em outras ocasiões, no entanto, deu vexame e fez seus torcedores passarem muita vergonha.
Dentre os principais vexames na Copa do Mundo protagonizados pelo Brasil, existem 5 que se destacaram por terem sido bastante tristes e terem marcado muita gente. E são estas mesmas situações que podem, de alguma forma, nos remeter a questões relacionadas ao mundo das finanças e investimentos que podem ser consideradas também um grande vexame.
Quer saber quais são elas? Continue lendo este artigo e confira os maiores vexames na Copa do Mundo da seleção brasileira e a relação de cada um deles com os maiores vexames no campo dos investimentos e das finanças pessoais.
Copa de 1986
Nesta Copa, o Brasil estava muito badalado, o time era muito bem visto. Mas o jogo contra a França se mostrou mais difícil do que parecia a princípio.
No decorrer do jogo, houve um pênalti a favor do Brasil e, antes mesmo da cobrança, os jogadores já estavam comemorando. Acontece que o famoso jogador Zico bateu…e errou o pênalti. Depois disso, o jogo foi para os pênaltis e o Brasil perdeu.
A correspondência desta situação com o mundo financeiro é aquele investidor iniciante que começa a aprender sobre Tesouro Direto, por exemplo, e acha que já domina o mundo das finanças completamente. Tem excesso de confiança, vai para o mercado de “peito aberto” e se esquece que, muitas vezes, pode se dar mal por falta de experiência.
É também aquele investidor que aprendeu sobre o Tesouro Direto e acredita ser o investidor mais inteligente do mundo. O melhor, neste caso, é manter sempre os pés no chão e a humildade em dia.
Copa de 1998
Nesta Copa, houve aquela final fatídica contra a França. Se pensava que a França não era um time forte o suficiente para o Brasil, que havia chego até a final por sorte, já que a Copa havia sido realizada por lá.
O Brasil não teria como perder. Quando chegou o dia da final, aquele papelão: 3 x 0 para a França.
Este mesmo erro em finanças acontece quando vemos aquele investidor extremamente otimista, que fecha os olhos para a realidade. Ele acredita que sempre dará tudo certo – que seu desejo de garantir “2% ao mês” em rendimentos na bolsa de valores se concretizará, mês após mês, e acaba não enxergando a realidade ao seu redor.
Otimista excessivo, ele acaba por se dar mal por não se dar conta da realidade a tempo.
Copa de 2006
O terceiro dos maiores vexames da Copa Mundo para a seleção brasileira foi em 2006. O time estava jogando muito bem, com Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho e outros nomes de muito destaque.
O técnico da seleção naquela época, Carlos Alberto Parreira havia lançado, inclusive, um livro sobre como gerenciar equipes vencedoras. A seleção saiu do Brasil badalada.
O que vimos, no entanto, foi muito estrelismo e a França (de novo!) eliminou o Brasil na Copa. Neste cenário de excesso de ego da seleção, faltou gente para, de fato, se dedicar e jogar para vencer a competição.
A correspondência dessa situação com a realidade financeira é aquela pessoa que sabe tudo, aprendeu, estudou, entende de finanças e de investimentos. Ela apenas se esquece de fazer o básico, que é fazer os aportes e guardar o dinheiro.
Não adianta ter uma seleção maravilhosa e toda celebrada se, quando chega na hora, não se faz o básico.
Copa de 2010
O vexame ocorreu no jogo com a Holanda, no qual o Brasil tomou uma “virada” da Laranja Mecânica. No primeiro tempo, o Brasil teve uma de suas melhores e maiores exibições, e jogou muito bem.
Já no segundo tempo do jogo, o Brasil sofreu um apagão. A Holanda avançou, virou e venceu.
Essa virada me remete àquele investidor que está conseguindo se dar bem no mercado, faz uma operação de compra e vê o preço das ações disparar. Depois de se satisfazer com os ganhos, ele decide definir um patamar para fazer uma operação de venda.
O patamar, no entanto, nunca é alcançado, e o investidor acaba vendo todo aquele lucro inicial se transformar em pó – ou até mesmo em um grande prejuízo. Por conta, muitas vezes, de centavos, o investidor acaba correndo um imenso risco de amargar prejuízos. Um caso clássico de “virada de jogo”.
Copa de 2014
Você certamente lembra deste que é, certamente, um dos maiores – ou até o maior – vexames na Copa do Mundo protagonizados pela seleção do Brasil: o 7 a 1 na Copa do Mundo no Brasil, em jogo contra a Alemanha.
A verdade é que a Alemanha deu a nós e ao mundo uma verdadeira aula de futebol. A lavada em si foi só uma consequência da discrepância de qualidade de treinamento e dedicação entre as duas seleções em campo.
Esta mesma situação no mundo das finanças é se compara àquele investidor que acredita que pode pegar um empréstimo no mercado financeiro para aplicar neste mesmo mercado e obter ganhos com esta operação.
O investidor muito iniciante, aprendiz – como o Brasil frente à Alemanha na Copa de 2014, costuma ter este comportamento de achar que pegar dinheiro emprestado e aplicar no próprio mercado financeiro é uma situação sustentável.
Nestes casos, podemos nem considerar um vexame, de fato – como seria se estivéssemos falando de um investidor com maior conhecimento, mas sim o início de um aprendizado e uma discrepância técnica entre o investidor e o próprio mercado financeiro.
E você, se lembra de outros vexames na Copa do Mundo e no mundo das finanças? Deixe aqui seu comentário!
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