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Organizar as finanças pessoais é um passo importante para ter sucesso não apenas no aspecto financeiro, mas em toda a vida. Afinal, saber gerir seu dinheiro é uma habilidade essencial na hora de tomar decisões pessoais e profissionais.

Infelizmente, esse não é um ponto forte de muitos brasileiros. Pela falta de educação financeira ao longo da vida, várias pessoas enfrentam dificuldades para realizar essa organização. Mas não precisa ser sempre assim!

Preparamos um post especial para ajudar você. Com esse passo a passo ficará fácil ter um planejamento financeiro e alcançar ótimos resultados. Confira!

1. Conheça sua motivação

Nossa primeira orientação sobre organização não é ainda uma tarefa diretamente relacionada às finanças, mas um exercício de autoconhecimento. Certamente há um motivo (ou vários) para que você queira melhorar sua vida financeira, não é mesmo?

Então, o passo inicial é refletir sobre isso. Ter clareza dos objetivos que se pretende realizar é uma maneira de manter a motivação e o compromisso. São muitas as vantagens de se organizar financeiramente: ter dinheiro sobrando, usufruir de qualidade de vida, ter mais liberdade nas escolhas, etc.

Quando você identifica o que lhe motiva, todo o passo a passo ganha um sentido mais forte. Por exemplo, lembrar que a organização financeira lhe ajudará a alcançar seus sonhos servirá de inspiração e motivação frequente.

2. Identifique seu custo de vida

Terminada essa primeira etapa, chega a hora de começar os trabalhos: quem deseja organizar as finanças pessoais precisa identificar qual é o seu custo de vida atual. Ou seja, você deve diagnosticar sua situação financeira para saber o que mudar.

Então, esse passo consiste em anotar tudo o que gasta. Passe um mês fazendo isso e, ao final desse período, será possível avaliar em detalhes como está o seu consumo e quais são as possibilidades da sua renda.

Essa tarefa simples é o que falta para muitas pessoas que não conseguem ligar bem com o dinheiro e equilibrar suas contas.

3. Mapeie os gastos fixos e as dívidas

O passo anterior é útil para saber exatamente como está seu custo de vida, mas tem um detalhe importante a ser analisado: o percentual do seu salário que está comprometido todos os meses.

Isso acontece porque temos gastos fixos — por exemplo, contas mensais (como aluguel, transporte, etc) e parcelamentos ou dívidas. Esses compromissos são obrigatórios, então é como se você já começasse o mês sem essa parcela do salário.

E por que é importante mapear isso? Exatamente para não contar com esse dinheiro para nenhuma outra demanda. Assim, você pode calcular sua renda líquida verdadeira, isto é, a quantia que fica disponível ao longo do mês.

4. Crie um orçamento

As atividades anteriores oferecem as informações que serão necessárias para essa etapa. Afinal, a criação do orçamento depende dos dados que você obtiver sobre seu padrão de consumo, incluindo os gastos fixos e variáveis.

De posse desses dados, comece a analisar o que pode ser modificado. Por exemplo, existem custos fixos que permitem corte ou diminuição, para que um percentual menor da renda fique comprometido todos os meses?

Enquanto pensa sobre isso, coloque metas para o seu orçamento — definindo quais serão os tetos de gastos para cada categoria (alimentação, compras, lazer e todas as outras). Essas metas irão guiar seu consumo daqui para frente.

5. Desenvolva o hábito de anotar tudo

A delimitação de um orçamento com certeza fará muita diferença na sua vida financeira. Entretanto, é preciso ficar sempre atento a ele. Apenas colocar as metas em um papel não é suficiente para garantir o sucesso no seu planejamento.

É importante acompanhar constantemente o cumprimento desse plano. Por isso, desenvolver o hábito de anotar seus gastos diários é indispensável. Você pode utilizar um caderno, planilha ou aplicativo de finanças para isso.

Adotar essa estratégia permite que se saiba o que está dando certo e quais estão sendo os desafios na organização financeira. Os aplicativos promovem análises gráficas dos gastos, então ajudam a rever passos e aperfeiçoar suas decisões.

6. Economize

Na maioria dos casos, o desejo de organizar as finanças pessoais é guiado por um grande objetivo: ter mais dinheiro sobrando ao final do mês. Seja para pagar dívidas, poupar, fazer um gasto maior no futuro, etc.

Considerando isso, praticar dicas de economia é um dos passos para se organizar melhor. Nesse ponto, precisamos destacar a importância das metas realistas — algumas pessoas se frustram porque tentam cortar muitos gastos e não conseguem manter isso.

Portanto, busque analisar os custos que são importantes para a sua qualidade de vida e tente fazer escolhas mais inteligentes sem abrir mão disso. Passar a cozinhar mais em casa e substituir algumas saídas de lazer por programas gratuitos ou mais baratos são algumas dicas.

7. Tenha uma reserva de emergência

A vida é permeada por imprevistos que interferem no nosso planejamento financeiro. Seu carro pode precisar de uma manutenção inesperada, algo na sua casa pode quebrar e demandar uma reforma ou você pode precisar gastar mais com questões de saúde.

Esses são apenas alguns exemplos do que poderia acontecer para desequilibrar seu orçamento. A melhor maneira de não ficar tão exposto às consequências negativas nas suas finanças é ter uma reserva de emergência.

A cada mês, você pode juntar um pouco de dinheiro para montar essa reserva. Com isso, o valor fica guardado para ser utilizado quando algum gasto urgente fugir do seu planejamento. Assim, as coisas se resolvem de maneira mais tranquila e sem endividamentos.

8. Busque educação financeira e invista

Não existem milagres quando se fala de organização financeira. Todos os resultados serão colhidos porque você buscou informações sobre administração de finanças pessoais e realizou as orientações que foram passadas.

Logo, nada melhor do que continuar se educando. Aprender mais e mais sobre como lidar com o dinheiro de maneira saudável permitirá que seu planejamento fique cada vez melhor. Além disso, será possível entender como realizar investimentos e obter lucro com o dinheiro que você passar a poupar.

Depois de seguir esses 8 passos, você estará pronto para organizar as finanças pessoais e conseguir realizar diversos objetivos com a sua renda. Essas dicas lhe capacitam para gastar de maneira mais eficiente e ter condições de planejar o futuro.

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