O caminho para o sucesso financeiro pode ser um pouco longo. Mas, ao contrário do que uma pessoa poderia pensar, está, sim, ao alcance de todos.
Se você for como grande parte da população, é bem provável que sinta que economizar, gastar menos e ter bons hábitos quando se trata do seu dinheiro sejam coisas difíceis de atingir. Caso se identifique, pode ser que alguns pensamentos inconscientes estejam lhe impedindo de seguir em frente, construir riqueza e economizar mais. A boa notícia é que você não está sozinho.
A maioria de nós não tem o hábito de controlar as finanças, o que acaba nos levando à uma vida de insegurança financeira constante. Se você sente que está na hora de tomar as rédeas do seu relacionamento com o dinheiro, então este artigo é para você.
Nas próximas linhas daremos algumas dicas para lhe ajudar a ter o hábito de controlar as finanças. Confira!
1. Conheça suas finanças intimamente
Responda rápido: qual é sua renda? Quanto de dívida você possui (em empréstimos, financiamentos, cartão de crédito, etc.)? Quanto gasta por mês com alimentação? Para onde vai a maior parte do seu dinheiro?
Quase sem exceção, pessoas têm pouco conhecimento de suas finanças pessoais e não fazem ideia de como o dinheiro “de repente” sumiu da conta bancária. Quando isso ocorre, é porque elas subestimam a importância de conhecer a fundo quanto gastam no dia a dia.
Este tipo de comportamento faz com que o indivíduo gaste mais do que deveria e acabe sutilmente entrando em dificuldades financeiras. Entenda que sempre que vemos alguém endividado, nada aconteceu da noite para o dia. Foi preciso todo um processo desenvolvendo-se na frente da pessoa que, infelizmente, estava de olhos fechados.
Por isso, para criar o hábito de controlar as finanças o primeiro passo é entender a quantidade de dinheiro que sai da sua conta e para onde exatamente ele está indo. Em outras palavras, é fundamental conhecer qual seu custo de vida.
A dica que costumamos dar é a de passar um mês anotando tudo que gastar. Coloque seus gastos diários em um papel, numa planilha ou utilize um aplicativo para finanças pessoais.
Após 30 dias você terá uma ideia de seus gastos fixos e variáveis, sendo que os primeiros são essenciais e devem ser pagos todos os meses (como contas da moradia, mensalidade escolar dos filhos, compras no supermercado, plano de saúde etc.).
Os gastos variáveis são aqueles considerados não essenciais para sua sobrevivência. Vestuário, saída com os amigos, viagem e conserto do carro entram na lista.
Essa análise permitirá que você entenda o que acontece com seu dinheiro todos os meses. Se precisar de ajuda, confira 4 dicas para cortar gastos supérfluos.
2. Crie um orçamento (e siga-o)
A palavra “orçamento” pode causar reações diversas. Há quem enxergue o controle orçamentário como uma espécie de praga. A razão é muito simples: ele exige autodisciplina e muita organização.
Mas, se você tem o objetivo de criar o hábito de controlar as finanças, não terá como fugir do orçamento. Existem diversos métodos para montá-lo e em outras oportunidades abordamos dois:
Independentemente do método que venha a utilizar, lembre-se que o orçamento não deve ser apenas algo para você olhar de vez em quando. Uma vez que ele tenha sido criado, mantenha-se fiel a ele.
3. Trace metas realistas
De nada adianta criar o orçamento se você decide traçar objetivos financeiros muito além da capacidade da sua carteira de segui-los. Quer fazer uma viagem? Ótimo! Mas talvez ela tenha que ser feita no próximo ano e não daqui a 10 meses.
A regra vale para todas as suas metas. Se quiser economizar 30% do seu salário, pode ser que antes tenha que eliminar as compras no cartão de crédito, por exemplo. A dica aqui é traçar metas com prazos que possam ser cumpridos.
Se nos primeiros três meses você não conseguir economizar porque está colocando as finanças em ordem, crie o objetivo de começar a poupar no quarto mês. Quando metas não são realistas as chances de não sermos disciplinados são muito maiores.
4. Aprenda a dizer não a si mesmo
Um dos maiores inimigos da organização financeira são as compras por impulso. Este pode ser um hábito difícil de abrir mão, principalmente porque existe uma certa relação entre compras e felicidade.
Mas se você analisar honestamente as últimas vezes que agiu impulsivamente, existe uma grande probabilidade de ter tido algum arrependimento na maioria das vezes. Para evitar esse descontentamento, antes de sair comprando analise se o item é um desejo ou uma necessidade.
Não estamos falando que uma pessoa não pode atender aos seus desejos. Na realidade, a organização financeira não é sobre prender uma pessoa no orçamento, mas sim dar a ela a liberdade de se permitir momentos de prazer.
Quando as finanças estão em dia o próprio orçamento pode ter um espaço para compras diversas (que incluem as por impulso).
Que tal então criar o hábito de controlar as finanças?
Tomar o controle de seu dinheiro significa investir em você. E isso, conforme mostramos neste artigo, requer que algumas atitudes sejam tomadas.
Siga estas 4 etapas – conheça seus gastos, crie um orçamento, defina metas e aprenda a dizer não. Temos certeza de que com esses primeiros passos você seguirá o caminho do sucesso financeiro.
Por fim, um hábito muito comum de quem já tem controle de suas finanças é a realização de investimentos. Quer aprender como investir melhor? Então clique aqui!
1 comentário
Muito bom. Ter metas pessoais e conhecer suas finanças é muito importante para ter uma vida financeira mais controlada.