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O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu manter, na última quarta-feira (20), a taxa básica de juros Selic em 6,5% ao ano. A taxa se encontra no menor patamar histórico desde março deste ano, afetando diretamente o rendimento de diversos investimentos e gerando dúvidas no investidor em relação a onde aplicar seu dinheiro.

Se você ainda tem dificuldades de escolher seus investimentos em tempos de taxa Selic em baixa, continue a leitura de hoje e conheça boas oportunidades disponíveis no mercado para investimentos mesmo com a taxa básica de juros se mantendo em um patamar bem mais baixo na comparação com os últimos anos.

Acompanhe!

O que é a taxa Selic?

A taxa Selic é a média de juros que o governo brasileiro paga por empréstimos tomados de instituições financeiras. Quando a taxa Selic sobe, os bancos tendem a emprestar mais dinheiro ao governo em detrimento do consumidor, uma vez que a remuneração paga pelo governo é maior. Já quando a Selic cai, as instituições financeiras acabam emprestando mais dinheiro ao consumidor, a fim de obter lucros maiores.

A taxa Selic é utilizada como referência para outras taxas de juros da economia – inclusive para remuneração dos investimentos corrigidos por ela. Além disso, por conta do fato de a taxa DI acompanhar a Selic, os investimentos indexados a esta taxa também acabam sofrendo alterações com a movimentação da taxa básica de juros brasileira.

Onde aplicar meu dinheiro?

O mercado brasileiro possui uma extensa lista de opções de investimentos, que atendem tanto o investidor mais conservador quanto aqueles mais moderados ou agressivos. Em um cenário de taxa Selic em baixa, no entanto, alguns investimentos se tornam ainda mais interessantes, enquanto outros acabam se transformando em opções menos atrativas.

Os títulos públicos e privados prefixados, como o Tesouro Prefixado (LTN),  Certificados de Depósitos Bancários (CDBs), Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), etc, podem ser boas opções em tempos de  taxa de juros mais baixa. CDBs de bancos menores – que oferecem opção de alto retorno do investimento e que são garantidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) – e ativos indexados à Selic também são interessantes para compor a carteira de investimentos

Já no mercado de ações, ativos ligados à infraestrutura em geral e de varejo, como ativos de construtoras e de empresas ligadas à concessão de rodovias, administradoras de shoppings centers, companhias de vestuário e bebidas, entre outras,podem valer a pena no médio e longo prazo. Apesar de mais arriscadas, as debêntures também podem se tornar opções interessantes para investidores com maior apetite ao risco.

Poupança é boa opção?

A poupança continua sendo uma opção pouco recomendada até mesmo com os juros em baixa. Além de render muito pouco em relação a outras opções de investimento disponíveis no mercado, parte do rendimento da poupança é vinculada à Taxa Referencial (TR), que também acaba caindo com a Selic em patamares menos elevados.

Além disso, com a taxa Selic a 6,5% – abaixo, portanto, do patamar de 8,5% ao ano, o rendimento da Caderneta de Poupança sofre ainda mais cortes. Por isso, o investimento acaba perdendo rentabilidade anual e se tornando uma opção pouco rentável para o investidor, já que existe uma diversidade de investimentos mais interessantes que a poupança no mercado até mesmo em situações nas quais os juros estão em queda.

Não deixe de investir!

Não importa se o seu perfil de investidor é conservador, moderado ou agressivo, há ainda muitas boas opções para compor uma carteira de investimentos sólida e com boa rentabilidade neste cenário atual. Por isso, caso você ainda não possua investimentos, este pode ser o momento ideal para começar a poupar e garantir um rendimento extra para o futuro.

 

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Sócia-fundadora e CEO da ABContent. Cursou Jornalismo da Faculdade Cásper Líbero, tem formação em Marketing e Pós-Graduação em Gestão de Mídias Digitais pela Universidade Metodista de São Paulo. Foi repórter, colunista e editora em diversos veículos de comunicação nas editorias de Economia, Negócios e Mercado de Capitais.

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