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Diversificar a carteira de investimentos é uma prática essencial para mitigar os riscos e proteger o seu patrimônio. Nesse sentido, uma alternativa pode ser o FIXA11. Ele é um ETF que segue o mercado de renda fixa brasileiro e está exposto a um índice importante — o DI.

Entretanto, antes de investir, é importante conhecer as características dessa modalidade de investimento. Além disso, você deve analisar seu perfil e objetivo para tomar boas decisões na sua carteira.

Quer entender o conceito de ETF, conhecer o FIXA11 e saber se ele vale a pena para o seu caso? Acompanhe!

O que é um ETF?

Para começar, é preciso entender o conceito de ETF ou exchange traded fund. Ele é um fundo de investimento. Logo, envolve diversos investidores, chamados de cotistas, e o portfólio é montado por um gestor — conforme o objetivo do fundo.

No caso do ETF, seu objetivo é replicar os resultados de um índice de referência. Devido a essa característica, a gestão é passiva. Ou seja, a composição do ETF é ajustada de modo que ela seja a mais parecida possível com a carteira teórica do índice.

Inclusive, ela deve respeitar a mesma proporção de ativos do indicador. Portanto, o gestor não precisa buscar estratégias diferenciadas para superar o índice, como acontece na gestão ativa. Os ETFs podem replicar índices tanto de renda fixa quanto de renda variável.

Contudo, os fundos são considerados de renda variável, pois têm suas cotas negociadas na B3 (a bolsa de valores brasileira). Para isso, ele possui um código ou ticker — podendo ser facilmente identificado e negociado na bolsa.

O que é FIXA11?

Criado em 2008 pela Mirae Asset, o FIXA11 se trata de um ETF de renda fixa que reflete o S&P/B3 Índice de Futuros de Taxa de Juros. Ele é um indicador que mede o desempenho de uma carteira teórica composta por contratos futuros de DI de até três anos.

Você sabe o que é DI? Conhecido também como certificado de Depósito Interbancário (CDI), essa é a taxa utilizada para regular os empréstimos realizados diariamente entre os bancos. Devido à sua importância, ela é usada como referência em diversos investimentos.

Por isso, é comum encontrar aplicações financeiras que rendam um percentual do CDI. Além disso, seu valor é muito próximo da taxa Selic — a taxa básica de juros da economia brasileira. Desse modo, acompanhar o CDI é válido para conferir os movimentos do país.

Para fazer isso, o FIXA11 se posiciona em contratos de derivativos de índices — os contratos futuros atrelados à taxa DI. Esse fundo de índice é exposto aos contratos futuros de DI de 3 anos, que se ajustam diariamente de acordo com a taxa.

Como funciona esse ETF?

Para saber como funciona o fundo de índice, é preciso entender que o FIXA11 espelha a expectativa do mercado para o DI. Assim, como esse índice varia diariamente, a rentabilidade do fundo é corrigida todos os dias.

Em relação à sua composição, a maior parte do portfólio é constituída por contratos futuros. E uma pequena parcela pode ser formada por outras alternativas financeiras. Sobre o fundo é cobrada uma taxa de administração, que serve para remunerar a gestão.

A tributação do FIXA11 segue a tabela regressiva do Imposto de Renda. Ou seja, quanto maior for o tempo de aplicação, menor será a taxa aplicada sobre os rendimentos. Como é um fundo de longo prazo (mais de 720 dias), a alíquota é de 15% sobre o ganho com a venda das cotas.

Quais são as vantagens e desvantagens dos ETFs?

Após entender o que é um ETF e conhecer os detalhes do FIXA11 da B3, vale a pena saber as principais vantagens e desvantagens de alocar parte do seu patrimônio nessa modalidade de investimento.

Um ponto positivo refere-se à taxa de administração menor. Isso é possível por sua gestão ser passiva. Como não há estratégias mais complexas para superar o índice, a cobrança tende a ser menor.

Outra vantagem é pode ter um portfólio diversificado acompanhando a taxa básica de juros da economia. Isso pode ser importante, por exemplo, para quem deseja ter a carteira exposta às movimentações da renda fixa no país.

Por outro lado, apesar de ser um veículo com investimentos focados na renda fixa, o FIXA11 é um fundo de renda variável. Por ser negociado na bolsa de valores, ele está sujeito às variações de preços e é preciso saber lidar com maiores riscos.

Como investir em um ETF?

Agora que você sabe quais são as vantagens e desvantagens dos ETFs, pode saber se essa opção de investimento é adequada para a sua carteira. Então será possível entender como comprar cotas desse tipo de fundo

Para tomar sua decisão, é fundamental que você considere seu perfil de investidor e os seus objetivos financeiros. Caso o investimento em ETF faça sentido, é preciso seguir alguns passos para ter acesso a ele.

Primeiro, você deve ter uma conta em um banco de investimentos de confiança. O próximo passo é entrar no home broker e digitar o ticker do ETF de sua escolha, como o FIXA11. Feito isso, basta selecionar a quantidade de cotas que você deseja adquirir e emitir a ordem de compra.

Neste post, você foi apresentado ao FIXA11. Dessa forma, é possível avaliar se a alternativa é interessante para a sua carteira. Para fazer a escolha, lembre-se de considerar as suas características pessoais — como perfil de investidor e objetivos.

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