A escolha de um modelo de gestão é uma tarefa relevante para as empresas, já que ela tem relação direta com seu desempenho. Quando bem gerenciado, um negócio tem mais chances de obter sucesso.
Por esse motivo, empreendedores devem dar atenção ao assunto. Dessa forma, é possível escolher um modelo de gestão empresarial adequado às características, necessidades e objetivos de seus negócios.
Neste conteúdo, conheça os 6 principais modelos de gestão aplicáveis às pequenas empresas e entenda os benefícios e desafios de cada opção!
Quais são os 6 principais modelos de gestão?
Existem diversos modelos de gestão empresarial, cabendo ressaltar que eles não são excludentes. Além disso, não existe um modelo certo ou errado, mas aquele que melhor funciona para a administração do seu negócio.
Confira as principais formas de conduzir um empreendimento!
1. Gestão por resultados
A gestão por resultados é um método focado na realização de metas previamente definidas. Nesse modelo, o trabalho é feito em torno do que o negócio busca alcançar, tendo direcionamentos claros para as equipes.
Para tanto, ele envolve os seguintes pontos principais:
- criação de objetivos específicos e mensuráveis;
- uso de indicadores de desempenho (KPIs);
- foco nos resultados — não nos meios utilizados.
Essa estrutura de gestão empresarial colabora para a produtividade e as conquistas de negócios. Ainda, ela permite monitorar e medir seu desempenho com facilidade.
No entanto, há duas questões a observar sobre esse modelo de gestão. Ele pode gerar desmotivação se os resultados não forem atingidos com frequência e nem todos os colaboradores se adaptam bem a esse nível de cobrança.
2. Gestão por processos
Por sua vez, a gestão por processos é direcionada às rotinas e operações da empresa, trabalhando em sua análise, monitoramento e aprimoramento contínuos. Nesse modelo, há uma busca constante por evolução.
Dessa maneira, o negócio pode alcançar objetivos, como:
- obter melhorias em termos de produtividade;
- reduzir custos e falhas;
- ser mais eficiente — contribuindo diretamente para seus resultados.
Nessa abordagem, o foco está na padronização e na otimização constante dos fluxos de trabalho. Para tanto, é preciso mapear todos os processos internos, identificar gargalos e oportunidades de melhoria, criando um ciclo contínuo.
Com esse tipo de gestão, empresas podem diminuir erros e retrabalhos, melhorar seus produtos e serviços e ter mais clareza sobre seu funcionamento interno. Apesar dessas vantagens, o método demanda tempo e dedicação para mapear os processos, exigindo organização e disciplina das equipes.
3. Gestão por competências
Como o nome indica, essa estratégia de gestão valoriza as competências técnicas e comportamentais dos colaboradores. O intuito é alinhar as habilidades e o perfil de profissionais às necessidades do negócio, aproveitando o potencial de cada um.
Para implementar esse modelo de gestão, o primeiro passo é analisar e identificar as competências para cada função e processo. Em seguida, você deve avaliar quais profissionais melhor se encaixam nessas necessidades.
Tenha em mente que, nesse tipo de gestão, também é importante investir em treinamentos. Afinal, mesmo que os profissionais tenham determinados conhecimentos e habilidades, eles devem continuar se desenvolvendo.
Dessa maneira, há como ter equipes mais qualificadas, atualizadas e preparadas. Com a gestão por competências, empresas podem aproveitar melhor o talento individual de cada funcionário. Por consequência, a produtividade, a qualidade e a motivação dos colaboradores tendem a aumentar.
Entretanto, esse modelo requer uma avaliação contínua do desempenho individual dos funcionários. Ainda, vale observar que ele traz o risco de gerar desconfortos em quem não tem o perfil desejado.
4. Gestão por desempenho
A gestão por desempenho é uma abordagem cujo propósito é medir a eficiência dos colaboradores, projetos e setores. Para tanto, ela se baseia em avaliações periódicas de indicadores. Desse modo, é possível monitorar as entregas e os avanços e propor melhorias.
Na gestão por desempenho, as equipes e funcionários são examinados de forma recorrente, criando um ciclo de feedbacks e ajustes. Assim, ela ajuda a identificar pontos fortes e fracos, além de estimular o esforço e o aprimoramento contínuo.
Embora interessante, o modelo pode gerar uma pressão excessiva. Adicionalmente, se as avaliações não forem feitas de maneira adequada, há o risco de desmotivar equipes ou colaboradores.
5. Gestão democrática
Já a gestão democrática é uma abordagem caracterizada por ter uma maior abertura e envolvimento dos funcionários. Nela, as tomadas de decisão não partem apenas das lideranças, com os colaboradores também sendo escutados.
O objetivo é estimular a troca de ideias e o trabalho em equipe, mostrando que a liderança é mais uma facilitadora do que uma autoridade. Dessa forma, a gestão democrática proporciona benefícios como:
- aumento do engajamento dos funcionários;
- aprimoramento da criatividade e inovação;
- melhora do clima organizacional;
- elevação do sentimento de pertencimento dos colaboradores.
Para o modelo funcionar de maneira eficiente, é preciso haver transparência, comunicação constante e um bom relacionamento. Porém, ele também apresenta desafios.
Por exemplo, a gestão democrática exige um bom nível de maturidade e responsabilidade das equipes. Além disso, ela tende a tornar as tomadas de decisão mais lentas e nem todos os líderes se adaptam a esse estilo.
6. Gestão autocrática
Por fim, há a gestão autocrática — o oposto do modelo anterior. Nesse sistema, as lideranças detêm o controle sobre as decisões e o poder no negócio, definindo o que deve ser feito, por quem e em qual prazo.
Esse é um modelo mais tradicional e direto, ainda comum em diversas empresas pequenas. Nele, as ordens são transmitidas pelos donos ou gestores, com pouca ou nenhuma participação dos colaboradores nas decisões.
Na gestão autocrática, costuma haver maior controle sobre os processos e os resultados, além de mais agilidade nas tomadas de decisão. Contudo, ela pode desmotivar funcionários e dificultar a retenção de talentos.
Como escolher o modelo de gestão mais adequado para o seu negócio?
Para escolher o modelo de gestão mais adequado à sua empresa, você deve avaliar aspectos específicos do seu negócio.
São eles:
- estágio atual da empresa;
- perfil dos colaboradores;
- cultura do negócio;
- objetivos estratégicos.
Neste conteúdo, você conheceu os 6 principais modelos de gestão para negócios e dicas para escolher a opção mais adequada para sua empresa. Portanto, considere tudo o que aprendeu para tomar uma boa decisão.
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