Que homens e mulheres pensam e agem diferente nós já sabemos! Mas você já parou para pensar que as empresas, o comercio de mercadoria e serviços também sabem disso e utilizam alguns artifícios para alcançar cada um desses grupos de consumidor?
Quando falamos das mulheres, as constatações de que produtos específicos para elas trazem um valor diferenciado junto deles são cada vez maiores, por meio de observação e estudos. É o que chamamos de taxa rosa (pink tax).
Vamos entender como funciona a taxa e quando e onde a pink tax é aplicada? Preparamos um artigo com algumas ideias sobre esse assunto.
Continue a leitura e esteja preparado para entender as oscilações de preços no mercado para produtos destinados às mulheres!
O consumo das mulheres
Ao se comprar algo, levamos em conta a utilidade, o valor, o dinheiro que temos e…. correto? Nem tanto! Sabemos que grande parte das compras são feitas baseadas nas emoções. São efetivadas no momento do desejo, sem se analisar ao certo os pontos objetivos acima!
Nesse momento, o pragmatismo masculino faz com que os homens sejam menos suscetíveis a essas armadilhas e consigam analisar os itens mais práticos das compras.
Realmente é necessário? Precisa comprar naquele momento? Uma embalagem mais bonita faz com que ele compre aquele produto?
E as mulheres? Mulheres tendem a ser levadas mais por impulsos na hora de adquirir algo. E a se deixarem seduzir por embalagens bonitas e diferenciadas, e belas descrições de produtos ou das maravilhas que eles podem fazer pela sua vida.
Para mulheres, uma ‘ida as compras’ pode representar um relaxamento, um programa a se fazer com as amigas, um verdadeiro evento.
E o mercado de marketing por sua vez, verifica essa diferença, usa em seus anúncios e acaba por reforçar essa forma de consumir de ambos os gêneros.
Diferenças de comportamento entre homens e mulheres são inquestionáveis, seja como consumidores, seja como investidores e ao cuidar de suas finanças. E o mercado sabe disso.
Pink tax: o que é?
Dentro deste contexto, descobriu-se que há um valor cobrado a mais em produtos simplesmente por eles serem feitos para as mulheres!
E esse “spread” seria basicamente dado pelo fato do público ser o feminino. O nome Pink Tax – Taxa Rosa, ou ainda ‘Custo Rosa’ vem da alusão ao público feminino, por representar a cor que seria a feminina e, que muitas vezes é o grande – e único – diferencial em um produto feito para mulheres e outro para homens.
Está achando que é difícil de toda essa ideia ser real?
Que tal verificarmos alguns exemplos de produtos? O clássico exemplo vem de um produto muito prático:
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Lâminas de barbear para mulher X para homens
É possível verificar um ‘aparelho de depilar feminino’, 1 unidade descartável, comercializado por uma importante marca do ramo sendo vendido pelo valor de R$ 4,64.
Já o similar masculino, também 1 unidade descartável da mesma marca, R$ 1,40. (Valores verificados em loja varejista pela internet em Setembro de 2019.). Impressionante, não é mesmo?
Claro que, no mercado de beleza e cuidados com o corpo, esse fenômeno é muito mais fácil de se observar.
Valores de Shampoos, cremes hidratantes, todos com preços maiores nos itens destinados às mulheres, bem como uma infinidade de produtos específicos para cada parte do corpo. Serviços também entram nessas estatísticas, como valores praticados em salões ‘para mulheres’ e barbearias para um corte de cabelo, por exemplo.
Para os que são pais e mães, é possível que até mesmo no mercado infantil tenham presenciado essa diferença nos preços de produtos destinos aos meninos e às meninas.
O Pink Tax é correto?
Existem movimentos que discutem essa cobrança para produtos destinados às mulheres.
Em tempos de Hastags, pode-se buscar por: #womanintax #rethinkpink #axthepinktax
Empresas que levantam bandeiras contra essa atitudes e mulheres ligadas às áreas de Direto e Defesa do Consumidor encabeçam essa discussão à luz do princípio da isonomia.
E, invocando o código de defesa do consumidor, que apesar de não detalhar essa situação específica, deixa claro que o valor de um produto muito acima de outro similar, sem entregar grande diferenciação, pode representar uma prática abusiva.
Conclusão
Não devemos definir as atitudes simplesmente por grupos de pessoas, rotulando comportamentos. Afinal, você tem sua individualidade, e suas próprias análises.
Porém, devemos considerar que existem sim comportamentos mais comuns em determinados nichos; E, por isso, as empresas se importam tanto em delimitar seus consumidores e características comuns para que possam ser atrativas a eles.
E existem também as empresas que já levantam a bandeira contra essa prática, a fim de se mostrarem mais ‘justas’.
Para nós, consumidores, é importante sabermos que existe todo uma lógica mercadológica que forma preços, faz propagandas e nos oferta diariamente a possibilidade de compra. Afinal, quanto mais entendemos o que pode estar computado no valor de um produto, mais temos condições de decidir de forma inteligente sobre sua aquisição ou não.
E você, tem feito compras conscientes? Continue acompanhando nosso conteúdo e descubra cada vez mais formas de cuidar do seu dinheiro.
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