Existem diversas maneiras de organizar seu orçamento – como o método 50-30-20 – ou maneiras de conseguir juntar dinheiro. Mas um método que vem ganhando popularidade por ser bem simples é o método do pote.
Antes de começar, é importante mencionar que o simples fato de seguir qualquer um destes métodos já é positivo. Vale lembrar que a maioria das pessoas não tem o costume de guardar sequer um pouco de seus ganhos.
Continuando, o método do pote se assemelha ao 50-30-20, já que também define percentuais que você deve destinar para suas contas. Mas, para tornar a organização mais eficiente, ele pede que guarde seus rendimentos em seis diferentes potes. É daí que vem seu nome.
Nos próximos parágrafos, você verá o que é o método do pote, como ele surgiu e como funciona este método. Dessa maneira, terá mais uma opção em seu leque de planejamento financeiro. Confira abaixo!
O que é o método do pote?
Não há uma origem definida para o método do pote, mas estima-se que ele já tenha certa idade. A metodologia parece inspirada nos tempos passados, antes da chegada das instituições financeiros e os modernos bancos digitais.
As vantagens de adotá-lo são claras, já que é uma forma de diagnosticar suas finanças e entender onde estão suas maiores despesas. A partir daí, você pode começar a planejar e ajustar seu orçamento às regras dos potinhos.
Depois disso, basta usar o dinheiro que estiver no pote até que ele se acabe. Depois que o dinheiro do pote acabar, deve esperar a nova entrada de dinheiro para usá-lo novamente.
Cada um dos potes representa um aspecto da sua vida no qual você costuma investir. Contas fixas, variáveis, lazer, educação e até caridade estão representadas no método do pote.
Não tenho potes. E agora?
Calma, você não precisa de potes literais para entender como funciona o método dos potes.
Ao invés dos potes, você pode usar aplicativos de organização financeira, por exemplo. O que importa é entender como a metodologia funciona, analisar sua situação financeira atual, fazer os ajustes necessário para, então, seguir o planejamento feito.
Método do pote: como começar
Assim como a maioria das formas de gerenciar suas finanças, o primeiro passo é anotar em um papel ou planilha todas as suas despesas e gastos. Ou seja, registre tanto o seu aluguel ou parcela da casa própria quanto o pastel com caldo de cana da feira. Cadastre também sua renda.
Agora, chegou a hora de fazer o cálculo percentual do quanto cada uma dessas despesas consome de sua renda. Calcule o quanto de sua renda você usa para pagar suas contas essenciais, o quanto é usado para guardar dinheiro e até mesmo o que usa para gastos comuns do dia a dia.
Está com essa informação em mãos? Então chegou a hora de conhecer os seis potes que irão lhe ajudar a gerenciar sua vida financeira!
Os seis potes das suas finanças
Como mencionado ao longo do artigo, os potes são analogias aos principais gastos que tem em sua vida. Por isso, não precisa literalmente de seis potes, mas categorizar tudo que gasta ou investe dentro destas seis categorias.
Nos próximos itens, você saberá quais potes são esses e o percentual da sua renda que deve destinar a cada um destes potes!
Pote 1 – Necessidades básicas
É nesse pote que deverá guardar todo o dinheiro usado para pagar os famosos “boletos”. Todas suas contas básicas deverão ser registradas aqui. Energia, internet, aluguel, supermercado, impostos e qualquer outra conta fixa entram nessa categoria.
No método do pote, o percentual ideal dessa categoria é de 55%. Ou seja, pouco mais da metade do seu dinheiro deve ser usado para pagar estas contas.
Caso estas contas superem esse percentual, talvez deva fazer ajustes ou aumentar sua renda de forma que passem a caber.
Pote 2 – Entretenimento
Esse é o pote que deve sacar para qualquer tipo de gasto que seja feito por diversão. É o que você usa para comprar jogos de video game ou levar sua outra metade para um passeio. Ou seja, é o dinheiro que reserva para fazer o que bem entender.
Para esse pote, destine 10% do que receber!
Pote 3 – Poupança de longo prazo
Não dá para viver apenas no agora. O terceiro pote é o que não deve mexer, o que será usado para sua aposentadoria ou para alcançar sua independência financeira antes da hora. Destine outros 10% para esse pote, que pode ser representado por essas opções de investimento em longo prazo.
Aqui vale uma ressalva. Se você não tem uma reserva de emergência, pode valer a pena focar neste objetivo primeiro. Neste caso, separe um percentual do seu ganho para, primeiramente, criar uma reserva de emergência.
Pote 4 – Educação
Quer aumentar sua renda em um futuro próximo? Então investir em sua educação é essencial. O método do pote também considera os investimentos em novos aprendizados.
Por isso, reserve também 10% da sua renda para investir em cursos online, graduações e novas habilidades profissionais.
Pote 5 – Reservas particulares
Pense nesse pote como uma reserva a médio prazo, usada para cumprir objetivos financeiros como aquela viagem dos sonhos ou aquele iPhone que está cobiçando há tempos.
Para cumprir essas metas, dedique 10% de sua renda às reservas particulares.
Pote 6 – Caridade e presentes
Tem alguma causa na qual acredite ou quer dar um belo presente para quem faz diferença na sua vida? O sexto e último pote não será dedicado a você, mas sim para doar a instituições, iniciativas que gostaria de apoiar ou para os presentes de Natal da criançada.
Com 95% da sua renda nas outras categorias, o último pote deve conter 5% dos seus rendimentos.
Quer aprender mais métodos para organizar suas finanças?
O método do pote é uma maneira eficiente de evitar gastar mais do que deve com certas despesas, à medida que assegura sua capacidade de guardar dinheiro. No entanto, existem diversos métodos para organizar as finanças, que podem se encaixar melhor nas suas necessidades.
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