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Se você empreende ou tem a intenção de empreender, provavelmente já buscou aprender como fazer análise SWOT. Sendo um dos melhores métodos para fazer planejamento estratégico em empresas, a simplicidade do SWOT é um dos fatores que o torna tão bem-sucedido em empresas de qualquer tamanho.

E se soubesse que é possível fazer uma análise SWOT em seu planejamento financeiro? Afinal, quem disse que a metodologia pode servir apenas a um propósito, não é mesmo?

Oferecer a você um exemplo prático do método para planejar suas finanças é um dos objetivos deste artigo. Antes disso, você verá um pouco sobre o que é o SWOT (caso você ainda não conheça esta técnica) e descobrirá como utilizá-la para definir seus próximos passos financeiros e evitar cometer erros no gerenciamento do seu dinheiro.

Prepare seu caderno, aponte seu lápis, pegue sua borracha e comece agora a fazer a análise SWOT das suas finanças!

O que é a análise SWOT?

Um dos maiores especialistas em marketing, Philip Kotler, define SWOT como uma “análise global de suas forças, fraquezas, oportunidades e ameaças”. Não à toa o nome do método usa a sigla SWOT, que significa strenghts, weaknesses, opportunities and threats.

Cada uma dessas palavras é usada para analisar o ambiente da sua empresa ou, como será abordado ao longo do artigo, sua vida financeira. Duas delas são usadas para avaliar o ambiente interno e as outras duas para que entenda o ambiente externo da sua organização.

Pode ser que você esteja se perguntando por que a análise SWOT é tão importante para seu planejamento, já que, muitas vezes, apenas colocará o que já sabe no papel.

O principal motivo é que ele oferece clareza na hora de definir seus próximos objetivos e metas. Como pode saber o que irá fazer durante o ano seguinte se não tem clareza sobre sua situação atual?

Esse é o motivo pelo qual você deve aprender como fazer análise SWOT, seja para planejar os próximos passos do seu negócio ou sua vida financeira. Ter um panorama do que está funcionando e oportunidades que podem surgir é essencial para que consiga definir metas melhores.

Por isso, acompanhe nos próximos parágrafos como esses ambientes são analisados na matriz SWOT!

Ambiente interno

As forças e fraquezas são os elementos de análise interna da sua vida (ou do seu negócio, se a análise for destinada a uma empresa). Ou seja, aqui você vai apontar o que é forte e o que é fraco.

Um exemplo prático disso é, na listagem de forças, inserir o que há de melhor em seus processos internos. Por exemplo, se uma empresa se destaca pela equipe de marketing digital ou pelo processo logístico eficiente, deve anotar isso na área de forças.

Naturalmente, as fraquezas apontam onde seu negócio precisa melhorar. Você pode usar as forças para destacá-las como o diferencial e as fraquezas como pontos a consertar em seu negócio (ou sua rotina pessoal).

Ambiente externo

Já as duas palavras restantes – oportunidades e ameaças – se referem ao que está fora do seu alcance. Ou seja, os agentes externos que podem trazer benefícios ou podem atrapalhar o alcance das suas metas.

Ser a única empresa do seu setor em uma região pode ser considerada uma oportunidade, já que não há concorrência. Ao mesmo tempo, se existem muitas outras empresas que oferecem o mesmo produto ou serviço no seu entorno, pode classificar isso como uma ameaça.

Como adaptar a análise para sua vida financeira

Como mostrado nos parágrafos anteriores, é perfeitamente possível adaptar o quadro para sua vida financeira. Nas forças, por exemplo, você pode destacar quais são suas habilidades mais rentáveis, melhores fontes de renda. Já em fraquezas, coloque onde está desperdiçando dinheiro.

A área de oportunidades é onde você analisa formas de aumentar sua entrada de dinheiro. Por exemplo, negócios que pode investir sem sair de casa.

O setor de ameaças é o mais parecido com o que colocaríamos no planejamento estratégico de um negócio, como seria o caso de uma empresa que tem muitos concorrentes. Do ponto de vista pessoal, se você não tiver emprego fixo, por exemplo, esta situação pode ser considerada uma ameaça à sua vida financeira.

Agora, veja nos próximos parágrafos um pequeno passo a passo de como fazer a análise SWOT do seu planejamento financeiro.

Análise SWOT: como fazer

1 – A matriz pode ser feita em um pedaço de papel e, para a primeira experiência, recomendamos que faça isso. Desenhe uma cruz, como se fosse um sinal de “+” gigante no centro da folha;

2 – No topo de cada setor, escreva uma das palavras que compõem a análise SWOT. Forças e fraquezas na linha de cima. Oportunidades e ameaças na linha de baixo;

3 – Agora começa a análise! No setor forças, escreva os pontos fortes do seu negócio ou da sua vida pessoa. No que você é bom? Onde consegue sua maior renda? Anote nessa área;

4 – Na área de fraquezas, deve colocar itens financeiros que estão atrapalhando sua evolução e devem ser eliminados ou reduzidos o máximo possível. Dívidas, renda menor que as despesas atuais ou até mesmo a falta de forças podem ser identificadas como uma fraqueza;

5 – Em oportunidades, você identifica o que pode ajudar você a melhorar suas finanças. Anote coisas que pode fazer para melhorar sua renda – como essa opção de renda extra -, ofertas de investimentos que podem gerar lucro e até mesmo propostas de renegociação de dívidas com descontos podem ser classificadas como oportunidades.

Só tome cuidado para não cair em armadilhas!

6 – Fechando a análise SWOT, há a área de fraquezas. Nela, você deve anotar possíveis concorrentes ou dificuldades no âmbito profissional, dificuldades relacionadas ao seu orçamento, etc.;

7 – Com a matriz pronta, agora basta conferir cada setor para descobrir como está sua situação financeira atual e o que pode fazer para melhorá-la e alcançar seus objetivos!

Conclusão

Agora que tem um exemplo prático de análise SWOT, chegou a hora de avaliar cada item cuidadosamente e definir suas próximas metas financeiras. O que precisa fazer para melhorar sua relação com a forma que usa seu dinheiro?

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Sócia-fundadora e CEO da ABContent. Cursou Jornalismo da Faculdade Cásper Líbero, tem formação em Marketing e Pós-Graduação em Gestão de Mídias Digitais pela Universidade Metodista de São Paulo. Foi repórter, colunista e editora em diversos veículos de comunicação nas editorias de Economia, Negócios e Mercado de Capitais.

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