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Você sabe qual o custo da pobreza? Sim, por mais estranho e controverso que seja, sai caro ser pobre em algumas ocasiões.

Acredite, isso não é mentira! Pode ser surpreendente, mas há diversas situações que mostram que pessoas menos favorecidas desembolsam mais dinheiro que aquelas consideradas ricas.

E não pense somente nas classes mais baixas da sociedade não. Nesse grupo incluem-se aqueles trabalhadores que dependem tão somente de um salário, mas que não conseguem guardar dinheiro e chegam no final do mês sem nada no bolso.

Você é uma dessas pessoas ou conhece alguém que se enquadra nesse perfil? Então acompanhe o texto e descubra 8 motivos que mostram que ser pobre é mais caro! Já lhe adiantamos que o motivo 8 é para fazer qualquer um acordar. Confira!

1. Investimentos

Quem ainda não possui uma organização financeira para poupar dinheiro e fazer suas aplicações, certamente, está perdendo tempo (e dinheiro). Afinal, sem o hábito de economizar e poupar para investir, você jamais conseguirá fazer o dinheiro trabalhar para você.

Como consequência, os anos passarão e você sempre dependerá apenas de um salário para sobreviver. Esse hábito, portanto, poderá lhe sair muito caro!

2. Dívidas

Você com certeza conhece alguém que vive seguinte situação: trabalha o dia todo, recebe um salário, paga as contas, chega no final do mês zerado e, por isso, endivida-se. Esse ciclo é o mais comum de se encontrar na sociedade brasileira.

Infelizmente, quem não possui reservas emergenciais acaba recorrendo a empréstimos, cheque especial e cartão de crédito, os quais possuem juros altíssimos. Dessa forma, o ciclo de perceber o salário somente para quitar dívidas e os seus juros – principalmente quando parcela-se o cartão de crédito ou atrasa-se o pagamento – começa.

Dificilmente os mais ricos irão recorrer a empréstimos ou parcelar faturas de cartões. E isso não tem nada a ver com a quantidade de dinheiro que se tem na conta, mas sim com a capacidade de organização e planejamento financeiro.

Se você mantém um bom planejamento financeiro, consegue pagar à vista, organizar seu orçamento e montar uma reserva de emergência para imprevisto. E, se precisar eventualmente de crédito, poderá encontrar juros mais baixos, já que seu risco de crédito poderá ser menor graças ao seu comportamento financeiro.

3. Compras e promoção

Quando compram em grandes quantidades ou objetos de grande valor, os mais ricos tendem a pagar à vista. Os que não são ricos tendem a parcelar e, com isso, pagar juros em diversas situações. Além disso, quem tem dinheiro consegue comprar em quantidades vultosas e, com isso, recebem abatimentos no valor final.

Pessoas com boas condições financeiras também estão mais acostumadas a pedir descontos em tudo que compram. Outro fato interessante é que, como sempre possuem reservas, conseguem aproveitar promoções sem precisar fazer dívidas no cartão de crédito ou crediário de lojas.

O mais comum de acontecer é que as pessoas que tem o dinheiro contado no mês possa apenas comprar em periodos especificos e levar apenas pequenas quantidades que, comparativamente, saem menos em conta. Ao adquirir um item mais caro, pagam em parcelas a perder de vista e fazem novas dívidas, comprometendo também o fluxo mensal de dinheiro (que se torna menor).

4. Financiamentos

Pobres financiam, isso é fato. O sonho da casa própria é forte e a todo momento os comerciais de televisão fazem questão de reforçar essa ideia.

Não contente em parcelar o imóvel, o indivíduo acredita que o carro precisa ser trocado todo ano por um modelo mais novo. E assim, haja financiamento.

Muito dificilmente essas pessoas têm o dinheiro à vista para comprar a casa e trocar o carro. Dessa maneira, utilizam-se dessas modalidades para conseguir comprar o que deseja. Ocorre que isso pode fazer o pobre perder mais dinheiro ainda! Uma casa financiada pode custar o valor de 3 imóveis, por exemplo.

Os juros na hora de financiar um carro também podem não ser agradáveis. Quem é rico paga à vista e não corre riscos de arcar com estes juros e se prejudicar, por exemplo. Novamente, impera o poder de barganha e, possivelmente, dispenderá menos que o valor nominal do bem.

5. Falta de estudo

É fato que as classes mais baixas da população tendem a ter maiores dificuldades para acessar uma educação de qualidade. E, desta forma, acabam buscando, muitas vezes, apenas empregos que pagam pouco, dificultando o acúmulo de patrimônio e aumentando as chances de endividamento.

Entretanto, qualquer pessoa que não dá o devido valor ao estudo também pode estar tornando sua vida ainda mais cara (e difícil) no futuro. Aquele, portanto, que acredita que não deve seguir estudando corre sérios riscos de pagar juros altos, se endividar e até perder seus bens.

O dinheiro não rende, apenas fica mais escasso e passa a ser mais caro.

6. Quem paga barato, paga duas vezes

Produtos e serviços mais caros geralmente têm melhor qualidade. Porém, estes produtos não são de fácil acesso às pessoas mais carentes e/ou de classe média baixa. Para suprir as suas necessidades, acabam recorrendo a produtos de pior qualidade.

Esses artigos inferiores podem ter duração menor e, assim, faz-se necessário adquirir um novo ou desembolsar uma nova soma para o seu conserto. Desse modo, o barato acaba saindo caro.

Mesmo sabendo disso, muitos acabam comprando novamente o produto inferior por não ter verba para pagar o de melhor qualidade. E vale ressaltar que este hábito não é mantido apenas por quem, de fato, não tem oportunidades de consumir produtos ou serviços melhores.

Muita gente opta pelo mais barato em inúmeras situações do dia a dia. E pagam o preço desta má escolha.

7. Vende o almoço para pagar a janta

Você com certeza já ouviu falar nesta expressão, não é mesmo? Esta é uma frase bastante comum na sociedade e que se refere, especialmente, àqueles que não se organizam financeiramente. E, muitas vezes, que vivem uma vida diferente daquela que o seu dinheiro poderia proporcionar.

Por conta disso, a pessoa “vende o almoço para pagar a janta”. Isto é, não existe uma situação de tranquilidade financeira, que compromete a acumulação de patrimônio.

Além disso, por não ter reservas financeiras, muitas pessoas acabam até mesmo dinheiro vendendo algo que poderia ser negociado por um valor maior. Simplesmente porque precisava do dinheiro com urgência. E isso pode lhe sair muito caro.

8. Falta de educação financeira

Talvez o que mais separa os ricos dos menos favorecidos e prova o quão caro custa ser pobre seja isso: a falta de educação financeira.

Não que todos os ricos sejam grandes entendedores de finanças, mas o fato de saberem lidar com dinheiro, não seguir o que a sociedade faz e tirar crenças limitantes das suas cabeças faz com que compreendam a importância do bom manejo do dinheiro.

Isso porque pessoas que detêm esse conhecimento não seguem o que a grande maioria faz: arrumar um emprego, ter uma única fonte de renda, gastar dinheiro com supérfluos, assumir dividas como financiamentos e cartão de crédito, para exemplificar. Em outras palavras, ricos (ou aqueles educados financeiramente) não cometem os erros financeiros que a maioria comete.

A falta de educação financeira faz o custo de vida ficar maior. Afinal, a pessoa não sabe lidar com dinheiro e fazê-lo render, caindo em armadilhas tal qual os financiamentos de imóveis, por simplesmente desconhecer outras alternativas melhores ou não ter acesso a elas.

Algumas pessoas ignoram a sua condição social, acreditando realmente que pertencem a uma classe financeira superior e tentam sustentar um estilo de vida que não conseguem, se endividando cada vez mais, perdendo dinheiro e vivendo nesse looping infinito.

Por isso, a educação financeira é necessária, pois este último é o principal fator para que a pobreza encareça e prejudique o indivíduo.

Conclusão

Há muitas situações que comprovam que é caro ser pobre. Claro que diversos fatores sociais precisam ser considerados, mas a pobreza também pode estar relacionada com o estilo de vida que as pessoas adotam.

Por isso, educar-se é o melhor caminho para evitar cair em situações complicadas que são comuns de ver ao nosso redor. Infelizmente, continuar nessa condição nos impõe muitos obstáculos e precisamos mudar para que as oportunidades e facilidades apareçam em nossos caminhos. Pense nisso!

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1 comentário

  1. Gabriel Marques on

    Devo $ 116 mil doláres para minha mãe e já paguei 20 mil Reais. Minha relação com dinheiro é apenas receber e devolver vou levar a vida inteira para quitar minha divida.

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